Segundo especialistas ouvidos pela Agência Brasil, os políticos brasileiros têm uma nova preocupação nestas eleições: com a mudança do perfil dos eleitores, devido ao aumento de renda, o apelo do discurso deverá ser outro. As 9,5 milhões de pessoas que saíram da indigência e as 18,4 milhões que deixaram a pobreza para trás querem mais do que a promessa de um prato de comida.
Para o cientista político David Fleisher, da Universidade de Brasília, a preocupação dessa nova parcela de eleitores, cujos filhos estão estudando e provavelmente moram em um local melhor, é a saúde, a segurança pública e a educação. Ele também aposta em um conservadorismo ao analisar as propostas.
“Esse ex-pobre tende a estar mais preocupado com questões como segurança pública e invasões de terra, e menos preocupado com os outros que continuam pobres”, disse à Agência Brasil. Outros especialistas concordam que a exigente e heterogênea “nova classe C” fará a classe política “rebolar” para conseguir, em outubro, um lugar ao Sol.
Por: Pb. Gidel de Morais
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