Austríaca aprisionada por oito anos conta dramas do cativeiro em biografia

AFP/Marcus Brandt
Na biografia que lança nesta quarta-feira (8), a austríaca Natascha Kampusch, de 22 anos, fala sobre os oito anos em que foi mantida em cativeiro por Wolfgang Priklopil, que se suicidou quando percebeu a fuga da jovem, em agosto de 2006. Ela foi sequestrada quando tinha dez anos e diz que apanhava até 200 vezes por semana.
Natascha também revela que era algemada quando dividia a cama com o carrasco, além de ser tratada como uma escrava doméstica que trabalhava seminua. A jovem tentou várias vezes cometer suicídio e era trancada em uma cela de concreto “hermeticamente fechada”. Ela também era obrigada a raspar os cabelos.
A cela ficava no porão da casa e, sem janelas, tinha uma cama, uma pia, um vaso sanitário e um interfone pelo qual recebia ordens de Priklopil, que a forçava chamá-lo de “meu senhor”.
Os primeiros trechos da biografia, intitulada “3096 Tage” (3.096 Dias em alemão), foram publicados pelo jornal britânico “The Daily Mail”.

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