As 152 barracas surgem em fileiras como ruas, com varais na parte de trás. Café e sopa são doados e o almoço vem na marmita comprada pelo governo. A higiene limita-se a banheiros comunitários. Quem observa de longe a cidade de Branquinha imagina que se trata de um acampamento. Mas é tudo o que sobrou para centenas de desabrigados das enchentes que, há três meses, devastaram 19 municípios de Alagoas. E a situação não tem prazo para mudar.
Na terça-feira, será prorrogado por 90 dias o estado de calamidade pública em Branquinha e mais 14 cidades alagoanas - outras quatro seguem em situação de emergência. Enquanto aguardam as casas de 64 m² que estão para ser construídas com a ajuda do governo federal, os flagelados vivem em 1.200 barracas de lona doadas pelo Rotary Club Internacional e pela Defesa Civil. E ainda faltam montar 1.400 para abrigar as famílias que prosseguem "acampadas" em escolas, ginásios de esportes e outros equipamentos públicos.
Somente agora o poder público conseguiu fazer o balanço dos prejuízos com a chuva. As perdas chegaram a R$ 1 bilhão (apenas a destruição de prédios públicos e estradas alcançou 41.155 m²). O número de mortos chegou a 27, mas dezenas de desaparecidos seguem com situação "em aberto".
A face mais visível da tragédia continua a ser as barracas, usadas anteriormente em períodos menores para vítimas de terremotos (como no Haiti e no Chile), que devem receber a maior parte das 17.938 famílias alagoanas que perderam tudo - até os documentos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Por: Pb. Gidel de Morais http://twitter.com/icemcaraubas
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DOMINGO, 19 DE SETEMBRO DE 2010
Tufão deixa 45 feridos em Taiwan e segue para China
Um tufão deixou 45 feridos, fechou aeroportos e cortou a luz de milhares de pessoas em Taiwan no domingo. Autoridades do país entraram em alerta para evitar a repetição de um desastre que afetou a reputação do presidente no ano passado.
O tufão Fanapi, o mais severo em Taiwan em 2010, trouxe ventos de até 162km/h, segundo a unidade de resposta da agência nacional do fogo.
Aeroportos ficaram fechados e 120 voos domésticos e 36 internacionais foram cancelados. O principal porto de Taiwan, Kaohsiung, também ficou fechado até a noite, ainda que o segundo maior porto Keelung já tivesse reaberto à tarde.
Mais de 63 mil casas ficaram sem energia no domingo, disse o centro de controle de desastres. Mas as maiores empresas de tecnologia de Taiwan, um pilar da economia do país, não foram afetadas pelo tufão.
Autoridades do governo estão em alto alerta depois que o pior tufão nos últimos 50 anos causou deslizamentos de terra que mataram cerca de 700 pessoas em agosto de 2009.
Por: Pb. Gidel de Morais http://twitter.com/icemcaraubas
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