Líderes religiosos dos EUA condenam exaltação contra muçulmanos

Reuters
 Líderes religiosos dos Estados Unidos condenaram na terça-feira a "agitação contra os muçulmanos" nos Estados Unidos, incluindo planos de uma igreja da Flórida de queimar o Corão em 11 de setembro, uma ação que, segundo um general graduado, poderia pôr em risco as tropas norte-americanas no exterior.
Líderes religiosos cristãos, judeus e muçulmanos condenaram o "total fanatismo e desinformação" contra os muçulmanos dos EUA, decorrente dos planos de construção de um centro comunitário muçulmano e uma mesquita não muito longe do local do atentado de 11 de setembro de 2011 em Nova York -- quando militantes islâmicos ligados à rede Al Qaeda lançaram aviões contra as torres do World Trade Center, matando 2.752 pessoas.
A tensão aumentou com a aproximação do aniversário do atentado, no sábado, e da celebração muçulmana do Eid al-Fitr, o dia que marca o fim do mês de jejum do Ramadã, que deve cair na sexta-feira.
Os ânimos vêm sendo exaltados pelo pastor Terry Jones, de uma paróquia em Gainesville, na Flórida, que anunciou planos de queimar um livro do Corão no sábado.
Jones diz que quer "expor o Islã" como uma "religião violenta e opressiva".
O general David Petraeus, chefe das forças dos EUA e da Otan no Afeganistão, disse em comunicado que a queima do Corão "poderia deixar as tropas em perigo e pôr em risco todo o esforço de estabilizar a situação no Afeganistão.
Por: Pb. Gidel de Morais

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