
O Rio Grande do Norte possui polos de concentração de produtores da tilápia em tanques escavados situados na região Assú-Mossoró, Chapada do Apodi e em Caicó, devido ao clima favorável. O peixe é bem aceito no mercado nacional e até no internacional, como nos Estados Unidos, um dos maiores países importadores do produto. No entanto, é com o beneficiamento do pescado que os ganhos dos aquicultures são ampliados, devido ao valor agregado, ao utilizar máquinas e equipamentos modernos no processamento dos peixes, diversificação dos produtos e melhoria de embalagens. Ações que ampliam a comercialização da tilápia,
As inovações tecnológicas no processamento da tilápia foram apresentadas pelo professor do Curso de Engenharia de Pesca da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa), Alex Augusto Gonçalves, numa palestra durante o seminário de aquicultura realizado no Espaço Empreendedor Rural, no Parque Aristófanes Fernandes, em Parnamirim. Segundo oceanógrafo, formado pela Universidade do Rio Grande-RS, o investimento em equipamentos modernos tem facilitado a padronização no processamento e aumentado a produtividade da indústria.
Outra inovação é o desenvolvimento de novos produtos, que é uma tendência nacional passando do filé congelado para ofertar uma linha de produtos diversificada com conveniência e novas embalagens, o que garante maior atratividade e uma vida útil mais prolongada do produto para o consumidor final. Experimentos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) tem resultado em novos produtos como o filé da tilápia em conserva e acondicionadas em lata. Inclusive, algumas indústrias estão introduzindo em suas linhas de produtos.

Quantos aos produtos reestruturados, como os embutidos, bolinhos, kibes, nuggets e,hambúrguer, estes se restringem aos pequenos produtores, que fazem artesanalmente no interior do Rio Grande do Norte. Por ser uma fabricação artesanal, tais produtos necessitam de adequações à legislação e ingressar no sistema de inspeção municipal e estadual. Para tanto, é indispensável um investimento que nem sempre os pequenos produtores reconhecem a sua importância. “Isso faz com que esses produtos fiquem restritos a uma comercialização no mercado informal”, explica Alex Gonçalves.
O professor de tecnologia do pescado garante que os produtos feitos por pequenos produtores são de boa qualidade e mereciam estar nas prateleiras dos supermercados. Contudo, é necessário investir na estrutura do empreendimento para adequação aos padrões em conformidade com as boas práticas de fabricação e segurança alimentar.
O investimento na aquisição de maquinário moderno é fundamental e há atualmente máquinas e equipamentos da indústria internacional e do Brasil destinados à filetagem do pescado, retirada da pele do filé do peixe, evisceração e descamamento da tilápia, assim como defumadores e equipamentos para enlatados. No Brasil as indústrias deste maquinário concentra-se em são Paulo e em Santa Catarina, que é o maior polo pesqueiro do País e tem a logística de porto e aeroporto.
Há uma tendência de crescimento do setor pesqueiro no Nordeste, principalmente no Rio Grande o Norte pela localização geográfica e clima quente o ano inteiro, que favorece a produção e pode atrair indústrias de beneficiamento e processamento de pescados. “É preciso haver um incentivo maior para atrair as indústrias”, recomenda Alex.
O oceanógrafo Alex Gonçalves explica que para o pequeno produtor de pescados existem máquinas e equipamentos com capacidade para processar 500 quilos por dia de peixes, que atendem a demanda de micro e pequenas empresas do setor. O investimento necessário dependerá do tipo de produto a ser processado. Para a retirada do filé e da pele do filé, por exemplo, existem equipamentos com valores abaixo de R$ 100 mil reais, investimento que dará retorno a médio prazo. Outras linhas de produção requerem equipamentos mais sofisticados.
Para contornar o problema da estiagem, segundo Alex Gonçalves, produtores de Mossoró estão aproveitando a água do mar e a tilápia tem tido boa aceitabilidade no mercado consumidor. A densidade do cultivo tem diminuído a produtividade, que é produzida em água salobra em tanques escavados. Todo pescado é comercializado no próprio Estado e algumas indústrias processam basicamente em Natal.
A tilápia que já foi um peixe de baixo custo por problemas na produção, que provocavam um produto com gosto indesejável, tornou-se ao longo do tempo um produto diferenciado, que tem uma grande aceitabilidade sensorial, pode ser preparado de várias maneiras e a cada dia ganha o reconhecimento do consumidor, pelo seu valor agregado. Segundo Alex Gonçalves, o preço da tilápia inteira está compatível com o mercado, entretanto, tem um preço mais elevado em comparação a outros tipos de pescados, o que dificulta a venda da tilápia e o aumento do consumo, principalmente no Nordeste brasileiro.
Agência Sebrae

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