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George Luís da Silva, ex-lutador de Karatê foi morto em um bar localizado no conjunto Cidade Satélite, em Natal — Foto: Arquivo Pessoal |
Policiais civis da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) cumpriram, nesta quarta-feira (19), mandados de prisão temporária em desfavor de Paulo Diego Barbosa Reinaldo, Jackson Alves da Silva e Ney Robson Carlos, pela prática do homicídio que vitimou George Luís da Silva, ex-lutador de Karatê, em janeiro deste ano. O crime ocorreu em um bar localizado no conjunto Cidade Satélite, em Natal, onde George estava sentado de costas para a via pública e foi alvejado pelo passageiro de um veículo que parou em frente ao local.
Na ação, denominada Operação “Okinawa”, a DHPP indiciou Paulo Diego, que era o motorista do veículo no momento do crime, o cabo da Polícia Militar Jackson Alves, dono do veículo utilizado no crime, e Ney Robson, o qual desferiu os disparos contra George. Os três homens já estavam presos em razão de outros crimes no presídio Rogério Coutinho Madruga, em Nísia Floresta.
Em interrogatório prestado na delegacia, Ney Robson confessou o crime e disse que matou George porque ele havia lhe dado “uns tapas” há 15 anos. Ney também confessou que praticava o tráfico de drogas e que era o dono de cerca de 3 toneladas de maconha que foram apreendidas neste ano pela Delegacia Especializada em Furtos e Roubos (DEFUR), em Macaíba.
Ainda segundo as investigações, Paulo Diego e Jackson Alves eram “seguranças” de Ney. Todos eles eram investigados pela DEFUR, por crimes de roubo, tráfico de drogas, associação ao tráfico e organização criminosa.
A Polícia Civil pede que a população continue enviando informações de forma anônima, através do Disque Denúncia 181.
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