Grupo de Trabalho irá apurar e propor medidas relativas à queda de falésia em Pipa onde família morreu soterrada

Especialistas de várias áreas e órgãos vão avaliar a situação da estrutura e as ações a serem adotadas — Foto: Redes sociais



O Ministério Público Federal (MPF) definiu, junto com o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema/RN), que será montado um Grupo de Trabalho (GT) para acompanhar a análise dos possíveis riscos relacionados com a queda de parte de uma falésia, na praia de Pipa (Município de Tibau do Sul), no último dia 17 de novembro. Uma das metas é concluir, dentro de 15 dias, um primeiro estudo mais amplo a respeito da situação.


Nesse trabalho, MPF e Idema contarão com o apoio de órgãos como o Itep/RN e a Defesa Civil do Estado, além de representantes da UFRN, Prefeitura de Tibau do Sul e da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) do Governo Federal. Somado à elaboração do estudo inicial, o grupo vai avaliar as medidas já tomadas e embasar iniciativas de médio e longo prazo que venham a ser necessárias.


A criação do GT foi decidida em uma reunião realizada na última terça-feira (8), entre o procurador da República Daniel Fontenele (responsável pelo procedimento que tramita no MPF); o diretor-geral do Idema, Leonlene Aguiar; e a procuradora do Estado Marjorie Madruga.


De acordo com o diretor do Idema, o parecer a ser produzido pelo GT avaliará, em primeiro lugar, os perigos relativos à estrutura da falésia, ainda sem considerar a drenagem, a ocupação e a erosão costeira. Em seguida haverá outra análise considerando cada um desses fatores que influenciam a estabilidades das falésias e a partir daí serão avaliados os possíveis riscos.



Família morreu soterrada

O desabamento de uma falésia causou a morte de Hugo Pereira, de 32 anos, Stela Souza, de 33, do filho do casal, Sol Souza Pereira, que tinha 7 meses de vida, e do cachorro da família.


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