Delegada Paoulla Maués, coordenadora das unidades de atendimento à mulher/Créditos: Reprodução |
Depois da revelação do caso do médico anestesista do Rio de Janeiro que estuprou uma mulher grávida durante o parto, a Polícia Civil do Rio Grande do Norte afirmou nesta quarta-feira 13 que investiga dois casos de estupro ocorridos dentro de unidades de saúde da Grande Natal em 2022. De acordo com a delegada Paoulla Maués, coordenadora das delegacias especializadas no atendimento à mulher do Estado, os casos aconteceram em Natal e Parnamirim.
Além dos dois estupros, o Estado registrou três casos de importunação sexual. Todos os casos tramitam em segredo.
“Ambos estão tramitando em sigilo, em razão da natureza da violência e para preservação da intimidade da vítima. É investigado sob sigilo, mas, se tiver comprovada, com as provas que estamos juntando, (o agressor) deverá ser severamente punido”, afirmou a delegada, em entrevista à TV Tropical nesta quarta-feira 13.
Os investigados só serão ouvidos ao final do inquérito, para minimizar o risco de eles atrapalharem as apurações.
A delegada não informou quem fez as denúncias. Ela enfatiza, entretanto, que qualquer pessoa pode apresentar as informações à polícia – e que o anonimato é garantido.
“Qualquer um de nós pode presenciar, ser testemunha e denunciar para a Polícia Civil. É importante a gente salientar a nossa responsabilidade perante esses crimes. São crimes repugnantes e, vale salientar, não cabe fiança, se for preso em flagrante”, pontua a delegada.
Agora RN
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