Foto: Inter TV Costa Branca/Reprodução
Um homem de 55 anos procurou a Polícia Civil de Mossoró, no Oeste potiguar, e afirmou que sofreu golpes que somam prejuízo superior a R$ 100 mil. O boletim de ocorrência foi registrado na delegacia regional da cidade.
O homem trabalha para uma empresa aérea e pediu para não ser identificado. Em entrevista à Inter TV Cabugi, ele afirmou que os golpes duraram cerca de 13 dias, desde quando um criminoso entrou em contato com ele por meio de um aplicativo de mensagens, se passando por um amigo. O número tinha sido clonado.
Se identificando como o amigo dele, o criminoso pediu um empréstimo de quase R$ 1 mil. O valor foi depositado pela vítima por meio de duas transações de pix.
No entanto, o homem disse que passou a desconfiar do suspeito e ligou para o banco a fim de pedir a suspensão das transferências. Segundo a vítima, o contato foi feito por meio do próprio aplicativo da instituição.
A partir do contato inicial, no entanto, a atendente passou para ele o contato de outra pessoa, um homem, que também se passou por um funcionário da instituição. Os contatos entre o suposto funcionário e a vítima ocorreram diariamente pelos dias seguintes, pelo menos duas vezes ao dia.
De acordo com a vítima, o homem dizia que o banco estava trabalhando para conseguir repor o dinheiro dele, mas pedia para a vítima fazer novas transações, que envolveram inclusive outros bancos, como parte do atendimento.
A suspeita da vítima é de que a primeira atendente do banco faria parte de uma quadrilha e o teria colocado em contato com novos golpistas. Ao desconfiar de um novo golpe, o homem percebeu que já havia feito várias transações e inclusive empréstimos consignados.
Ainda de acordo com a vítima, somente ao entrar em contato com o atendente de um outro banco, do qual também é cliente, ele foi orientado a registrar um boletim de ocorrência.
"Eu tenho esperança de reaver esse valor, porque tenho a consciência limpa, sou um homem íntegro. Fiz tudo baseado numa suposta realidade, de que estava falando com um real funcionário do banco. Infelizmente, no mundo em que estamos vivendo a gente não sabe mais em quem confiar. Nem nas próprias instituições. Acredito primeiramente em Deus que isso vai ser solucionado", afirmou.
Por Inter Costa Branca/G1RN
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