Presas de Penitenciária no Rio Grande do Norte fazem curso de eletricista residencial

A capacitação profissional através do SENAI beneficia 100 internos do Sistema Penitenciário do Rio Grande do Norte

Presas de Penitenciária no Rio Grande do Norte fazem curso de eletricista residencial


Vinte internas do Complexo Penal Doutor João Chaves Feminino (CPJC), na zona norte de Natal, estão participando do curso de eletricista residencial ministrado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), através de contrato com a Secretaria da Administração Penitenciária (SEAP). As aulas teóricas e práticas acontecem na própria unidade. 


A capacitação profissional através do SENAI beneficia 100 internos do Sistema Penitenciário do Rio Grande do Norte. A SEAP incentiva a qualificação profissional como forma de facilitar o retorno do privado de liberdade à sociedade e de reduzir a reincidência criminal. “Estamos dando efetividade a profissionalização com vistas a garantir a renda e a empregabilidade para os egressos do sistema prisional”, disse a secretária adjunta da SEAP, Arméli Brennand. 


Já foram formadas três turmas, uma de pedreiro de alvenaria e outra de encanador hidráulico, na Penitenciária Estadual de Alcaçuz e na Penitenciária Estadual Rogério Coutinho Madruga, ambos em Nísia Floresta, e de costureiro industrial de vestuário em malha, no Complexo Penal Estadual Agrícola Dr. Mário Negócio Feminino. Dois cursos ainda estão em andamento. Além da João Chaves Feminino, 20 internos de Alcaçuz estão prestes a concluir o curso de pedreiro. 


Cada curso tem 160 horas/aula. Na CPJC Feminino, as aulas são ministradas pelo instrutor de Formação Profissional do SENAI, Francisco das Chagas. O instrutor explicou que “é gratificante poder contribuir para a melhoria de vida das pessoas”. 


Os internos capacitados nos cursos ofertados pela SEAP são encaminhados para  projetos de reinserção social e contribuem com a força de trabalho em relevantes serviços de carácter social como, por exemplo, na melhoria da estrutura de escolas e hospitais estaduais. Todas as atividades envolvendo educação e trabalho são supervisionadas por equipes de policiais penais, que cuidam de toda rotina de segurança. 



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