Cajucultura: Pesquisa revela melhores tipos de clones de caju para o território do RN

Cajucultura: Pesquisa revela melhores tipos de clones de caju para o território do RN



Dentro da programação da Expofruit 2023, a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn) lançou a cartilha com o título  ”Cajueiro Anão Precoce: Desenvolvimento e indicação de clones para o Rio Grande do Norte” produzida em parceria pelos pesquisadores da Emparn e Embrapa Agroindústria Tropical.


A Comunicado Técnico apresenta a recomendação de seis tipos de clones do caju indicados para o Rio Grande do Norte, com maiores índices de aproveitamento para o mercado de caju de mesa  e mercado industrial da castanha de caju. São eles: BRS 265, BRS 253, BRS 226, CCP 76, Embrapa 51, FAGA 11.


O resultado decorre do programa de avaliação de clones de cajueiro-anão-precoce implantado em parceria entre as instituições e com o objetivo de incentivar a renovação de pomares para as mais diversas microrregiões do Rio Grande do Norte.


No momento do lançamento, o Diretor Presidente, Rodrigo Maranhão destacou a importância da pesquisa no setor agropecuário e ainda mais no setor pujante da cajucultura no Rio Grande do Note. “O setor da cajucultura passa por uma grande transformação, o profissionalismo vem tomando conta dos produtores rurais em geral, e não poderia ser diferente com a cadeia da cajucultura, que sofreu grande baque depois da seca dos 7 anos, neste momento importante a embrapa/Emparn trazem este importante e atualizado documento”, disse.


O chefe da Embrapa Agroindústria Tropical, Gustavo Saavedra participou o lançamento e enfatizou a relevância das parcerias entre as instituições em prol da pesquisa.


Os pesquisadores condensaram também dados históricos e atualizados do setor da cajucultura no Brasil, dentre eles o destaque para a concentração de 99,5% da área plantada na região Nordeste brasileira e sendo 98,6% da produção total da castanha na região.Outro dado apresentado é sobre a perda de área plantada no RN, em torno de 76,6 mil hectares em função da seca no período de 2012 a 2017.


“O documento revelou que as áreas que mais sofreram no RN com a diminuição da produção, devido a seca,  foram  o Oeste e Serra de Santana”, comentou o diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Emparn, Josemir Neves. 


A pesquisa foi realizada pelos pesquisadores da Emparn/Embrapa João Maria Pinheiro de Lima, José Simplício de Holanda, José Robson da Silva, Jorge Ferreira Torres e da Embrapa Agroindústria Tropical, Francisco das Chagas Vidal Neto.


O lançamento ocorreu durante o Seminário da Cajucultura: Estratégias e Oportunidades realizado no auditório Amâncio Ramalho localizado nas dependências da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa).


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