O sonho de ter o primeiro filho virou um pesadelo para Thanadyana e Diego. O casal mora em Macau e no início do mês Thanadyada, de 23 anos, foi levada ao Hospital Antônio de Ferraz na mesma cidade com muitas dores. Ela foi diagnosticada com infecção urinária e pressão alta e orientada a fazer o tratamento em casa.
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Um semana depois, já com 37 semanas de gestação, a paciente retornou ao hospital ainda sentindo muitas dores. Segundo Diego, a partir daí começou a angústia, quando em um dos exames não foi possível ouvir os batimentos do bebê. A paciente deu entrada à noite no hospital Santa Catarinana, em Natal, última sexta-feira (08).
No dia seguinte foi realizado um exame que confirmou que o bebê já estava sem vida, a equipe médica então iniciou o protocolo de indução para realizar o parto normal. A família, no entanto, questiona a demora para realizar a cirurgia para retirar o bebê. A mãe da Thanadyana, Ana Cláudia, conta que a filha está a cada dia mais abalada e teme que a demora posso colocar em risco a vida dela.
“Desde sexta que ela sofre. Estão querendo induzir o parto normal sendo que ela não tem passagem e está sofrendo muito. Já sofre a perda do filho e agora esperar ela ter um parto normal, se ela não tem condições nem físicas nem psicológicas. A gente espera que a direção do hospital entre em contato com a gente, as informações são muito vagas e mínimas. A gente entende que a situação dela não é normal’, desabafa Ana Cláudia.
A direção do hospital explicou que o atendimento da paciente está dentro do protocolo e que a jovem já apresenta 9 centímetros de dilatação para que logo o parto normal aconteça. Para a equipe médica que atendeu a paciente, uma intervenção cirúrgica tem sempre mais perigos e não seria correto fazer a jovem passar por uma cirurgia complexa para a retirada de um feto morto. Quando se pode tentar produzir um aborto natural.
Através de nota, a Secretaria de Saúde do Rio Grande do Norte informou que o Hospital Dr. José Pedro Bezerra esclarece que a paciente foi recebida na unidade já com a constatação óbito fetal intra-útero, e que está seguindo o protocolo. Segundo a Sesap, a paciente está sendo acompanhada pela equipe médica e evoluindo para a realização do parto normal, não sendo constatado até o momento risco de intercorrência e sem indicação de cesárea.
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Ponta Negra News
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